A Bíblia é palavra de Deus?

O texto de Bento Domingues publicado no diário «Público» de domingo, dia 18 de Março de 2012, começa assim:

Quando se diz que a Bíblia é a palavra de Deus, ninguém, no seu perfeito juízo, pode supor que aquela escrita, na sua grande diversidade de géneros literários, seja de pura cepa divina. É escrita humana, com gramática de línguas identificáveis. A significação divina, que lhes é reconhecida pela fé, não supõe nem implica um ditado sobrenatural. As Sagradas Escrituras nasceram em tradições religiosas, marcadas por várias culturas, transmitindo sempre, no entanto, a convicção de que era Deus que falava - "de muitos modos" - nos tecidos da multiplicidade das suas expressões. É na sinuosidade e nas contradições dos caminhos do tempo que se dá o encontro com a eterna e discreta presença divina. | www.publico.pt

Pastoral de Jovens ao serviço da vida e da esperança

«Há pessoas que 'se passam' quando se usa a casula verde num dia em que deveria ser branca. Paciência. Não vou dizer que não seja uma coisa importante. O problema é que enquanto discutem a cor das casulas, não olham para fora da janela para ver a inquietação das pessoas e dos jovens. Quando tivermos resolvido os problemas que matam a vida das pessoas, podemos preocupar-nos com a cor da casula. Para mim a pastoral juvenil é isto: dar toda a atenção à vida concreta, oferecendo vida e esperança àqueles jovens que as não têm» | entrevista de Riccardo Tonelli à revista «Catequistas» de Março de 2012

Igreja e Mundo

O artigo de Anselmo Borges, no Diário de Notícias de 10 de Março de 2012, começa assim: 

«Quando se fala da Igreja e do mundo, há, à partida, um equívoco fundamental: a Igreja e as pessoas na Igreja querem dialogar com o mundo, como se também elas não fossem mundo. Ora, há um só mundo, no qual vivemos todos. Os cristãos também vivem neste único mundo, mas a partir da perspectiva do Deus revelado em Jesus Cristo. E dialogam com os outros, dando e recebendo luz, na procura comum da verdade e do sentido».

Há por aí (e por aqui) muitos equívocos a este respeito. E podiam ser menos!

Evangelizar de novo - converter sempre!

Na página da diocese do Porto pode-se ler um texto muito sugestivo sobre a Nova Evangelização:

EVANGELIZAR DE NOVO - CONVERTER SEMPRE!

A Nova Evangelização, que podemos considerar a quinta etapa da evangelização da Europa, requererá a combinação criativa do que mais marcou as quatro anteriores:
1) O testemunho dos primeiros mártires;
2) O recomeço orante dos monges da Alta Idade Média;
3) A conversão activa dos mendicantes do século XIII;
4) O ardor missionário, interno e externo, da época moderna.

De todos herdaremos, para crescer em comunidades de louvor e missão, face às novas realidades que nos desafiam e esperam!